terça-feira, 23 de janeiro de 2018

SOBRE O COTIDIANO

Já parou para pensar que uma das reais liberdades que nós temos é o que fazemos no cotidiano? Podemos até achar que fazemos coisas importantes, que o trabalho, as viagens e os amigos é que importam. Mas tudo isso empalidece diante do tempo que dedicamos a nós mesmos. Aquele tempo que separamos para assistir um filme, ler uma revista ou um livro, escrever poemas, crônicas, bobagens, jogar no computador, ligar para um amigo, curtir os filhos ou a esposa. Essas trivialidades cotidianas me fascinam porque são simples, são prazerosas, são tudo o que temos, na verdade.

Não somos apenas máquinas que trabalham, estudam e pagam impostos (mais de um trilhão de reais, de acordo com a última contagem). Somos indivíduos, e deixamos de existir quando não exercemos essa individualidade. 

Como falei acima, gosto de atividades cotidianas, como ir ao cinema, passear no shopping, escolher a cor do apartamento novo, andar de bicicleta, navegar na internet, dormir tarde e acordar tarde. Somente assim sinto a vida pulsar. Somente assim, sinto-me livre.

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