quarta-feira, 27 de maio de 2020

FRANCES HA


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Frances é uma aspirante à bailarina que divide um apartamento com sua melhor amiga e aspirante à editora, Sophie. As duas se dão muito bem e são melhores amigas. Mas Sophie diz a Frances que irá morar com outra amiga, e deixa a companheira meio à deriva.

Frances Ha é um sobre que aborda diversos temas, como vida de solteiro, amizade, zona de conforto e independência. A medida que vemos a trajetória de Frances como bailarina, percebemos as consequências das escolhas que ela faz, nem sempre muito sábias.

Confronto :: Frances Ha - Papo de Cinema



Depois que sua melhor amiga Sophie a deixa na mão, ela vai morar com dois solteiros que conhece em uma festa através da amiga, Lev e Benji. Os dois dividem um apartamento e incluem Frances na partilha do aluguel. Os três conseguem conviver muito bem, cada um perseguindo seus próprios sonhos e interesses. Lev é fotógrafo, Benji escreve skits para o Saturday Night Live e Frances tenta a sorte no balé, sua paixão. 

Apesar de ser bastante dedicada a sua arte, Frances é dispensada da companhia na qual dança, e a partir daí, sua vida entra em parafuso.

Hoje vi(vi) um filme: IndieLisboa'13: Frances Ha

Ela vai morar com uma conhecida do balé, Rachel, da qual não gosta muito, mas se esforça para ter um bom relacionamento com ela, tentando até mesmo emular brincadeiras que fazia com Sophie, como lutar "de brincadeirinha", o que não agrada nem um pouco a Rachel, que vê a brincadeira como de mau gosto.

Num jantar com os amigos de Rachel, ela é oferecida a chave do apartamento de um casal em Paris, depois que demonstra um interesse na cidade. Sem pensar muito, ela aceita, indo passar um fim de semana na cidade das luzes inteiramente sozinha. É a partir desse momento que ela percebe que tem que reformular sua vida.

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Voltando de Paris, ela passa alguns dias na casa dos pais, onde recupera as energias. Logo em seguida, arranja um emprego servindo vinhos em uma festa. É onde reencontra sua amiga Sophie, que não está muito feliz no casamento com Patch, com o qual foi morar no Japão, desistindo de seu sonho de trabalhar com livros. As duas fazem as pazes e redescobrem o valor da amizade. 

Frances então arranja um emprego como coreógrafa do balé onde dançou, fazendo um ótimo trabalho e descobrindo sua verdadeira vocação. No fim, vemos quando ela aluga um apartamento sozinha, simbolizando a aquisição de sua independência tanto física quanto emocional.

Cine Blá Cult: "Frances Ha, a Inamorável" | Notícias | Filmow









































terça-feira, 19 de maio de 2020

SUPER PEOPLE

SUPER PEOPLE PUNCHER
Eles andam garbosos, respirando fundo, a plenos pulmões, como se nada tivesse acontecido, como se nada estivesse acontecendo. Não dão a mínima para o fato de estarmos em uma pandemia, a última tendo acontecido cem anos atrás. Gosto de chamá-los de "super people".
Talvez acreditem no que o "presidente" falou sobre terem histórico de atleta, pois os super people desempenham intensas atividades físicas. Ou acreditem não fazer parte do "grupo de risco", pessoas idosas, ou que sofrem de algum problema de saúde específico como diabetes ou pressão alta. Não, eles são "imunes".
Parecem ignorar o fato de alguns infectados pelo Corona Vírus são assintomáticos, não manifestam sinais de que tenham a doença. Mas podem transmiti-la para adultos, idosos ou crianças. Em suma, são um bando de irresponsáveis que não respeitam a vida dos outros. Nem mesmo a própria. 

sábado, 16 de maio de 2020

O CARNAVAL DO CORONA

Família é infectada por coronavírus após almoço de aniversário em ...
Não dá para negar: o Corona vírus espalhou-se no carnaval de 2020, mais precisamente no final de fevereiro e início de março. Sabíamos do vírus desde dezembro de 2019, e do estrago que estava causando na China e depois em outros países. Tomamos medidas preventivas? Não. Nos preparamos para atenuar os efeitos do vírus? Claro que não! 
Somos brasileiros. E brasileiros esperam até o último instante. Somos o povo do jeitinho, que aguarda a tragédia bater na porta para nos mexermos, se é que chegamos a tanto. Se a Alemanha, que acompanhou a doença desde o paciente zero, não conseguiu conter o vírus, o que dirá de nós, pobre povo tropical governado por um presidente negacionista, que bola soluções mirabolantes/milagrosas para nos salvar?
Agora o vírus está disseminado, sem data para ir embora. Milhares já morreram. Outros milhares morrerão. Deus salve o Brasil.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

FEITO MOSCAS

Proliferando feito moscas. Se alguém quis saber o que andava acontecendo com os comunistas, está aí a resposta: estão proliferando como moscas.

Talvez seja um sinal dos tempos. Ou talvez seja o destino final que o nosso país merece: transformar-se numa ditadura comunista sem pé nem cabeça, tá qual a Venezuela.

Não que a Direita, com sua tendência facista e opressora, seja coisa melhor. Não, de jeito nenhum. É apenas outra vertente política extremista (não são todas?, perguntaria você).

Mas o fato é que nunca antes na história deste país (não resisti à tentação de usar esta frase) as universidades despejaram tantos pseudo-revolucionários filhinhos de papai que combinam manifestações via iphones. Vem imediatamente à memória a imagem de Fidel Castro, Che Guevara e Hugo Chávez ostentando seus Rolex, o relógio favorito dos revolucionários. Porque somos revolucionários, mas não poderíamos abrir mão da tecnologia produzida a partir da exploração da mão-de-obra, poderíamos?

O socialismo e seu filho maldito, o politicamente correto, dominam quase todos os debates de ideias, pautando o que deve ser discutido e, pior ainda, de que forma deve ser discutido. 

O país transformou-se no paraíso de retóricas incendiárias, que visam apenas desestabilizar a ordem e espalhar o caos. Vide MDB e movimentos sociais.

Neste período pós-impeachment e pós PMDB, que apodreceu por dentro junto com a escória de partidos aliados, necessitamos de moderação, e não atirar mais lenha na fogueira.


















terça-feira, 16 de outubro de 2018

O IDIOTA DA LOTÉRICA

O sujeito entra na lotérica com uma labrador chamada Lucy. Nem sei direito se o nome era mesmo Lucy, mas foi o que entendi. Deixa a cadela praticamente solta no lugar, à vontade para cheirar e lamber as pernas, pés, coxas ou o que quer que fosse dos coitados que estavam ali apenas para pagar alguma conta, retirar algum dinheiro ou resolver um problema. 

Ninguém tem a mínima obrigação, estou aqui reafirmando o óbvio, de se deixar lamber/cheirar pelo dito animal. Ninguém sabe se o bicho tem raiva ou qualquer outra doença contagiosa. Então como o dono do referido animal pode esperar que as pessoas presentes ali, que não o conhecem, afaguem a criatura ou se submetam a tal abuso? Porque é um abuso. Ou você gostaria de ter um cachorro te cheirando onde quer que fosse?

Pro azar dele, a cadela veio logo pra cima de mim, o chato de plantão. Se há alguma coisa que preservo é meu espaço, minha privacidade. A cadela vem me farejar e imediatamente tiro o corpo fora.

- Certas pessoas são muito difíceis - comenta o idiota com uma mulher da fila, também visivelmente incomodada com a presença do animal, mas incapaz de dizer ou fazer algo a respeito.

Também pudera, a cadela era de grande porte, metia medo. Mas mesmo assim não me intimidei e continuei enxotando ela sempre que se aproximava de mim.

Cheguei perto de ter um bate-boca com o obtuso sobre como ele estava desrespeitando as outras pessoas e que não éramos obrigados a aturar nenhum animal nos incomodando. Mas chegou a minha vez na fila e ele se viu livre de ouvir umas boas.

Agora até nos shoppings é permitido circular com cachorros. Só não pergunte a mim quem vai limpar os montes de coco e xixi acumulados perto das vitrines.












segunda-feira, 8 de outubro de 2018

FELIZES DEMAIS

        Somos o povo mais feliz do mundo, não restam dúvidas. Mas não apenas do mundo, talvez do sistema solar, caso exista outra raça inteligente capaz de tanta felicidade quanto a nossa por essas bandas. Existe também a possibilidade, ainda mais perturbadora, de sermos o povo mais feliz da galáxia ou, quem sabe, do universo. Já imaginou?
        Só mesmo sendo um povo tão feliz para aturar as misérias que são despejadas todos os dias sobre nossas cabeças. Superlotação de hospitais, educação precária, falta de segurança e outras mazelas que nos afligem. Mas tudo bem, pois o carnaval está chegando e todos irão brincar e sorrir, para esquecer dos problemas nesta terra de samba no pé e frevo.
        A verdade é que os brasileiros tiveram uma vidinha fácil até agora. Nunca enfrentaram os pesadelos de uma guerra, nunca passaram fome endêmica de verdade. Só assim para esses zumbis acordarem e resolverem mudar o país. E digo todos zumbis, incluindo a mim mesmo. 
       É inegável: somos muito bonzinhos. E daí que gastam bilhões em um ridículo "fundo partidário"? Dinheiro que poderia ser utilizado na construção de escolas e hospitais. Os membros do Supremo Tribunal Federal tem um funcionário dedicado exclusivamente a puxar a cadeira para eles sentarem, os chamados capinhas, que ganham até doze mil reais? Não tem problema, a novela já vai começar.  
       Mereceríamos uma guerra, uma bomba que devastasse essa terra de preguiçosos e gerasse comoção suficiente para a reconstrução de um país sério, onde tudo não acabasse em pizza. Radicalismo? Radicalismo é esperar seis meses por um exame no SUS.
       Talvez seja exagero, mas países que foram destruídos na Segunda Guerra Mundial, como Japão e Alemanha, hoje estão séculos à nossa frente. Nosso povo nunca passou pelo terror de uma guerra civil ou de um conflito armado, com exceção da Guerra do Paraguai, ou "Massacre do Paraguai", tanto faz.

Cada povo tem mesmo o governo que merece...

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ESCRITORES NÃO DEVERIAM TRABALHAR

As pessoas pensam que os escritores tem uma vida fácil. É mesmo? Já pensou no quanto é difícil ter uma ideia? Pensar em algo útil ou significativo, que as pessoas tenham interesse, e daí colocar tudo na tela do computador, para depois editar, editar, editar, reescrever, reescrever, reeescrever, editar mais um pouco, reescrever mais um pouco, para só então enviar para o editor, que certamente vai mandar você mexer novamente no texto. É uma trabalheira!

Como se isso não fosse pressão suficiente, toda forma de arte o é, ainda temos de cuidar da esposa, do cãozinho, dos filhos, da família, do trabalho e outros pequenos detalhes da vida. Temos de ir ao supermercado, fazer pequenas compras, nos exercitar, reclamar com o síndico sobre alguma chatice do condomínio, ouvir as lamúrias das velhas do prédio no elevador, reclamar com o porteiro que não entrega a correspondência em dia, lavar o carro, colocar combustível (sua cabeça já começou a explodir?).

Ainda por cima, como se tudo isso não fosse uma lista demasiado longa e tediosa de problemas, temos que escrever. Sentar em uma cadeira e escrever. Para os verdadeiros escritores, escrever não é um capricho, mas uma necessidade, algo do qual não podemos prescindir. Podemos ficar dias, semanas ou até meses sem escrever uma linha, mas algo dentro de nossas cabeças fica latejando, enviando sinais constantes de que devemos escrever, precisamos escrever, do contrário nossos dedos queimarão e nossa cara derreterá ou coisa parecida. Quanto mais tempo passamos privados da arte, mais premente se torna a necessidade.

Não é uma escolha, mas um desejo. Um desejo incontrolável que precisa ser saciado ou, no mínimo, apaziguado. 















SOBRE FRUSTRAÇÃO

Aí você prepara tudo com cuidado: arruma sua filha para ir à escola, apressa sua mulher para ir ao trabalho, deixa as duas rapidamente, com exceção de um pequeno atraso na escola, e então parte ansioso para ver um filme que vem antecipando desde a estreia, um dos poucos que lhe dão a disposição para sair de casa e assistir, pois a maioria dos filmes de hoje é feita em computador, não que eu seja contra tecnologia, longe disso, mas tudo tem um limite, e o que acontece? Você perde o filme devido a um horário para lá de inconveniente.
O que resta para você nesta tarde frustrante? Perambular por livrarias e ver se consegue encontrar alguma coisa interessante para ler.

Pouca coisa me interessa hoje em dia como a seção de contos e crônicas, porque romances são cansativos. E eu estou com uma preguia dos diabos para ler qualquer calhamaço que seja.

Daí os contos e crônicas. Sou louco por contos e crônicas. Quem não poderia gostar de contos e crônicas? São as narrativas mais honestas que existem. Principalmente para quem tem uma necessidade extrema de conclusão feito eu. Um romance pode levar meses para ser lido. Já um conto toma apenas algumas horas, se muito. Uma crônica, apenas alguns minutos. Você aprende algo e não gasta horrores do seu tempo. 

Comprei o livro "Hilda Hilst: 132 crônicas. Cascos e carícias". Recomendo. A Hilda era muito engraçada e escrevia maravilhosamente bem. Uma risada atrás da outra. A melhor coisa para ler após um dia cansativo de trabalho.


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as consequências.
Osho
Você pagará pelos seus pecados. Se já pagou, por favor desconsidere esta mensagem.
- AUTOR DESCONHECIDO

domingo, 23 de setembro de 2018

MEU RECIFE

Meu Recife das pontes, das praias, do carnaval e do futebol. Meu Recife dos congestionamentos, da insegurança e da falta de educação. Meu Recife das escolas depredadas e sucateadas, das belas orlas, do transporte precário e das filas de bancos. Meu Recife, meu belo Recife...


FRANCES HA

Frances é uma aspirante à bailarina que divide um apartamento com sua melhor amiga e aspirante à editora, Sophie. As duas se dão muito ...