segunda-feira, 6 de novembro de 2017

SOBRE FÓRMULA 1

Há muitos anos não assisto mais tv aberta, nem mesmo os telejornais. Leio as notícias na internet. Mas não poderia deixar de registrar meu ódio contra a Fórmula 1, essa chatice infinita transmitida quase todos os domingos. Fico incomodado, e muito.

E não interessa que a porcaria não passe nas TVs em minha casa. Basta ouvir a quele maldito som ensurdecedor ridículo de motores da casa do vizinho que me embrulha o estômago. Saio de casa, se necessário, para fugir do tormento. A monotonia, a mesmice de carrinhos dando voltas e mais voltas e chegando a lugar algum simplesmente é insuportável para mim.

Sempre detestei coisas repetitivas. Daí minha preferência por corridas ao ar livre do que idas à academia, onde sempre me senti um ratinho de laboratório correndo naquelas esteiras. Não é que eu não goste de carros, longe disso. Adoro os programas de tunagem de carros da TV a cabo e outros onde pegam um veículo destruído e restauram até ficar novo. Um primor! Mas não tolero a ideia de repetição.

Para mim, as coisas tem que chegar a algum lugar, ter uma conclusão, e não ficarem presas a um loop eterno. Ainda lembro, com pesar, das madrugadas em que meu pai me acordava para assistir àquelas malditas corridas, com os olhos pregados, lutando desesperadamente para ficar em minha cama. Não recordo de quantas noites preciosas de sono perdi tendo que assistir àquela droga. Um lixo!




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