Ângela Maria apareceu em meu local de trabalho após muito tempo. Disse para mim que teve um infarto, daí a ausência tão prolongada. Ela recolhia cartuchos de impressora para vender.
Foi submetida a dois cateterismos e uma cirurgia. Agora toma remédios para a recuperação.
Suas irmãs estão cuidando para que ela tome os remédios.
Pediu um copo de água para tomar um remédio e começou a falar sobre filhos, noras e genros.
Falou uma eternidade sobre cirurgias plásticas e de restauração da virgindade feminina, pois uma mulher deve casar-se virgem.
Criticou o radicalismo do regime cubano, que nem sei como entrou na conversa, e afirmou ser um absurdo alguém viver apenas comendo um ovo por dia.
Discorreu também sobre a vaidade sem limites nos dias de hoje e como as mulheres querem apenas ficar, e não mais casar.
Ângela Maria tomou seu remédio e foi embora, desejando-me felicidades...
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