segunda-feira, 13 de novembro de 2017

SOBRE O LÁPIS

Gosto de escrever à lápis. Não entenda mal, adoro computadores e também adoro escrever usando meu laptop, o tablet ou o celular. Mas às vezes a inspiração não vem quando estou usando o computador, daí eu uso o bom e velho lápis.

É difícil de explicar, mas quando você pega no lápis e começa rabiscar em um caderno, as ideias vem quase que instantaneamente. Talvez seja o cheiro, o deslizar do lápis no papel e o barulho aconchegante que resulta desse encontro. Com um caderno e um lápis, você pode escrever em qualquer lugar, em pé, deitado, no sofá, em uma praça, as possibilidades são infinitas! E não há nada mais agradável do que escrever em um café, saboreando um delicioso capuccino e observando as pessoas conversarem, sempre uma fonte de boas ideias. 


Em alguns posts, começo a escrever à lápis e, quando estou com pressa de publicar, termino o texto no computador. Mas o pontapé inicial foi dado com o lápis. 

Muitos autores, como John Steinbeck, usavam o lápis para um primeiro esboço e só depois reescreviam com a máquina de escrever. Mas falar sobre elas é assunto para outro post. 

Alguns estudos científicos apontam que escrever à mão desperta o lado direito do cérebro, o lado responsável pela criatividade. Além disso, computadores, celulares e tablets são fontes ilimitadas de distração, com filmes, com filmes, música e redes sociais ao nosso alcance vinte e quatro horas por dia. 

Também há o lado poético e romântico de escrever à mão. Nosso cérebro prefere coisas imperfeitas e um pouco sujas quando estamos criando, uma espécie de caos controlado. Isso desperta a imaginação. Coisa que uma tela fria e impositiva não consegue.













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